quinta-feira, 6 de setembro de 2012



Esse poema do Leonard Cohen faz parte da antologia poética que organizei e traduzi chamada ATRÁS DAS LINHAS INIMIGAS DE MEU AMOR (7 letras, 2007).

COMO A NÉVOA NÃO DEIXA CICATRIZ

Como a névoa não deixa cicatriz
Nas colinas onde o verde mora,
Assim meu corpo não deixará cicatriz
No seu, nem nunca nem agora.

Quando vento e falcão se encontram,
O que conter depois que comece?
Assim como a gente se encontra,
E depois que se solta, adormece.

Como tantas noites a acontecer
Sem lua, com as estrelas por um triz,
Assim a gente irá acontecer
Quando um de nós não mais se diz.

Poema: Leonard Cohen
Tradução: Fernando Koproski

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